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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

I Samuel 5


Nos tempos do sacerdote Eli e do profeta Samuel, a Arca do Senhor era símbolo de Sua Santa presença e portanto seu lugar deveria ser no templo do Senhor em Israel. Vemos porém que os israelitas andaram em desobediência ao Senhor Deus e não venceram as batalhas contra o povo filisteu.
Tendo os filisteus vencido o povo de Deus, pegaram, como era costume na época, os despojos da batalha que dentre os quais estava nada mais, nada menos que a Arca da aliança de Deus. Os filisteus costumavam oferecer os despojos de guerra ao seu deus dagom, porém qual não foi a surpresa deles, que ao entrarem na casa de dagom no dia seguinte este estava prostrado em terra ante a Arca, isto no primeiro dia.
No segundo dia além da imagem estar caída também estava com as mãos e cabeça decepadas, ou seja, sinal de que estava destituído de poder e inteligência respectivamente.
Além disso, o povo daquela cidade foi castigado pelo Senhor com tumores e peste de ratos, fazendo-os então reconhecer o poder de Deus e serem obrigados a devolver a Arca para seu devido lugar.
Nós podemos observar que os filisteus, assim como todos os demais povos, tinham o conhecimento dos feitos do Senhor Deus no Egito e de como eles sofreram as dez pragas por causa do coração endurecido de faraó e de como o Senhor livrou com braço forte o seu povo, pois eles se arrependem sinceramente e clamam a Deus. Como o arrependimento foi sincero, o Senhor os livrou daquele mal.

Aplicação

Hoje não existe mais “O Templo” com o véu onde estava a Arca da aliança, pois agora o seu templo e morada do seu Espírito somos nós, servos Dele, então onde nós formos, estando a presença Dele em nós, estamos carregando autoridade e poder para abençoar e para usar o nome de Jesus.
Se os filisteus, povo estranho ao Senhor, que adorava e servia a imagem de dagom, se arrependeram, clamaram ao Senhor e Ele os livrou do mau, quanto mais nós que já o servimos e que procuramos obedecer a Sua Palavra!

Textos relacionados

I Samuel 21:9 – Este texto relata que a espada de Golias foi guardada como memorial no santuário.
I Samuel 31:10 – Este texto menciona as armas de Saul foram colocadas no templo de Astarote.
Êxodo 20:3 – “Não terás outros deuses diante de Mim”.


Elísio Falcão

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O motivo da adoração


O que adorar?
Existe uma tese a respeito da adoração na vida do ser humano. Diz-se que o homem já nasce com uma tendência para adorar, podemos tomar então como exemplo alguns índios que vivem completamente isolados da nossa sociedade e, portanto, não ouviram sequer falar em Deus, contudo estas tribos indígenas tão distantes de nossa realidade possuem em sua comunidade, uma religião, algum tipo de culto, ou seja, uma espécie de adoração.
Percebemos que é uma adoração espontânea, ou até uma necessidade que eles têm. Ou seja, os próprios índios percebem que existe uma força ou algo maior que eles próprios como seres vivos, e para eles o que mais lhes chama a atenção e impressiona, é a própria natureza na qual vivem e da qual dependem, de diversas maneiras, para viver. É comum ouvir falar dos deuses sol, vento, lua, trovão, o espírito da floresta dentre outros.
A adoração requer, além da devoção, ou submissão, um temor, isto é, um respeito para com quem se adora. E eu creio que nesse quesito os índios em sua maioria se portam muito bem.
Isto quer dizer que um indígena que tem como deus o sol, por exemplo, não só o tem como deus quando ele está recebendo seu calor durante o dia, o fato é que ele pode lembrar-se melhor dele naquele momento, mas em um dia nublado ou chuvoso creio que aquele índio ainda o tem como deus.

A verdadeira adoração.

A partir destes exemplos vemos que existe adoração, mas além de ela existir existe A ADORAÇÃO que não é vã e esta é a verdadeira adoração. “Pois sabemos em quem temos crido e estamos certos de que Ele é poderoso”, ou seja, temos a quem adorar, e o único a quem se deve adorar de fato e de verdade: Jesus Cristo. E esta adoração não acontece apenas no momento do nosso culto. O momento do culto é onde estamos nos desligando um pouco da nossa rotina e do meio em que vivemos para entrarmos numa sintonia melhor com o criador, mas não é este o único momento para adorar.
Quando saímos da igreja o que terminou foi a reunião ou o ajuntamento e não o culto, o qual continuará em nossos atos, testemunho, enfim, na maneira como vivemos. Sabemos que somos humanos, limitados, e, além disso, vivemos diversos momentos de distração, ou de responsabilidade e isto requer concentração, foco naquilo que estamos fazendo como no trabalho, por exemplo. Contudo mesmo nestes diversos momentos ele continua sendo Deus, o nosso Deus que nos observa em tudo e por estarmos vivos e sermos seus servos estamos o adorando com o nosso próprio viver, contanto que estejamos vivendo uma vida debaixo da vontade Dele e para Ele.
João 4:24 nos diz que “Deus é Espírito e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Logo devemos adorá-lo dentro de nós, pois possuímos um espírito, e verdadeiramente, pois ele nos conhece no íntimo de nossos corações.
Então como no salmo 96:9 “adoremos ao Senhor na beleza da sua santidade”.
Elísio Falcão